No dia 8 de junho, alunos da Escola, com a Profª Edna, e em parceria com outras entidades, fizeram o plantio de árvores nativas.
A ação envolveu uma grande equipe que plantaram mais de 400 mudas como ipê-amarelo, aroeira e principalmente araucárias.
O cheiro forte de esgoto que exala de um córrego entre os bairros Bela Vista e Santa Helena, em Lages, dá a dimensão da degradação ambiental no local, que abriga uma das nascentes do Rio Carahá e também é área de recarga do Aquífero Guarani – uma das maiores reservas de água doce do mundo. O avanço de construções também preocupa especialistas. Mas tem gente disposta a mudar a realidade do local.
A iniciativa teve como principal objetivo promover a recuperação da área degradada, além de envolver os alunos na educação ambiental. “A ação visa recuperar o meio ambiente, além de trazer o estudante para ver de perto o que está nos livros”.
Este trabalho faz parte do projeto de educação ambiental da unidade, iniciado há quatro anos. Num primeiro momento, foi feito um levantamento da área a ser recuperada, que era ocupada por floresta de pinus. Em seguida, o proprietário do terreno autorizou o corte das árvores exóticas para o plantio das mudas nativas.
Quando crescerem, estas árvores nativas vão fornecer moradia e comida aos pássaros, preservando a diversidade. Além disso, vão recuperar a mata ciliar que foi devastada ao longo dos anos, protegendo as nascentes do Rio Carahá.
A ação também contou com integrantes da Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), por meio do Projeto Aquífero Guarani/Serra Geral; Epagri e Rotary Club Lages.
A ação também teve como objetivo a preservação do Aquífero Guarani, uma das maiores reservas de água doce do mundo, e que possui ponto de recargas justamente onde foram plantadas as mudas nativas. Segundo o professor da Uniplac, Marcelo Mazzolli, a ocupação urbana vem ameaçando esta riqueza natural.